O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) chegou a uma conclusão inédita e exclusiva: o serviço de internet oferecido no país é lento e caro. Uma pesquisa foi realizada pelo intituto em seis capitais brasileiras, recolhendo informações sobre o preço e a velocidade dos pacotes de banda larga. Vamos à decepção aos resultados.
Na verificação do Idec, a velocidade média da nossa banda larga está um pouco acima de 1 Mega, o que nem se compara ao que já pode ser encontrado na Europa ou nos Estados Unidos (certa vez li que a velocidade de conexão americana já estava na casa dos 6 Mbps, enquanto que na Europa tornou-se comum assinar pacotes de pelo menos 20 Mbps). Infelizmente muitos brasileiros estão longe do 1 Mega, e cerca de 20% da população tem que se contentar com uma conexão inferior a 256 Kbps (convenhamos: não dá para chamar isso de banda larga).
Caro e ruim.
De acordo com o instituto, o brasileiro paga 28 dólares por mês para ter acesso à internet, o que equivale a 4,5% da renda per capita. A título de comparação, os americanos gastam apenas 0,5% da renda per capita com acesso à internet, com direito a velocidades maiores e um serviço de qualidade superior.
Um dos problemas da internet brasileira identificados pelo Idec é a falta de informação sobre o serviço contratado. E a principal vilã é a variação na velocidade: como nenhum provedor garante 100% da velocidade contratada, alguns clientes ficam a ver navios quando acessam um YouTube e, mesmo tendo 300 Mega contratados, o site carrega lentamente. Por sinal, a maioria dos provedores costuma garantir apenas 10% do downstream contratado.
Você está surpreso? Eu não.
Com informações: Estadão.com.br
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